terça-feira, 24 de novembro de 2009

Porquê?

Qual é a diferença de conhecimento e ignorância?
Quais são os factos importantes para encontrar a tal harmonia, felicidade pelo qual todos lutam?
Quantos anos são necessários para deixar de acreditar fielmente no desejo de ter alguém o tal príncipe ou princesa encantada que aparece nos filmes como um ser maravilhoso mas na vida realidade não nos aparece ninguém com tais traços.
Provavelmente não existe. Bem provavelmente não, decididamente não existe, existem sim pessoas que tem traços que gostamos e outros que não gostamos tanto e temos de aprender a viver com o ser em completo. Valerá a pena tanto esforço?
Será que alguém me conseguirá responder a esta pergunta sem pensar uma única vez na resposta que tem a dar?
De facto complicamos muito o que até é simples, ou somos demasiado complexos para conseguirmos viver na simplicidade.
Não fugindo do assunto de ambições, caminhos amorosos e não sei que mais.
Surgem-me dúvidas cada vez mais complexas de resposta.
Será assim tão simples esquecer o lado sentimental e partir para uma aventura?
Não temos todos necessidades?
Então porque razão as pessoas tentam seguir o rumo fácil, terreno de acesso básico?
Serão as vivências, os caminhos escolhidos tão dolorosos para desistirem tão facilmente de algo pelo qual acreditaram?
Seremos todos tão fracos para nos deixarmos cair na tristeza, frustração, melancolia, solidão, individualismo?
Recordo-me que em criança, uma miúda pequena, ignorante e frágil a tentar perceber como o mundo funcionava, os adultos e porque motivo me impingiam para não ser egoísta, obrigavam-me a partilhar o meu dia-a-dia, o mais íntimo de mim para dar algo. E hoje em dia pergunto-me porque ainda existe esse exercício se nos estamos a tornar cada vez mais egoístas e individualistas.
Talvez muitas pessoas passem pelo mesmo processo que eu e com a minha tenra idade pensem o mesmo que eu, que os meus pais, os adultos são uns mentirosos e não sabem o que a vida é. Ou talvez que perderam o seu belo e precioso tempo a dar-nos lições de moral que se perderam e não por nossa culpa, por culpa deles próprios.
Como podemos marcar a diferença se eles próprios cometeram erros horríveis?
Errar é humano, óbvio, mas não seria a altura mais propicia para admitirem os seus próprios erros?
Não será a melhor altura para deixar que esta minha geração e as próximas tenham novamente algo onde agarrar?
Bem por aqui termino... Reflectir sobre todas as questões complexas que por aqui escrevi. Ver se encontro as respostas adequadas. Talvez encontre mais questões ou talvez não encontre as respostas certas. A ver vamos.

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